Talvez agora ela tivesse achado alguém que a fizesse ser o que sempre sonhou, o que sempre foi e nunca mostrou. Nunca pensou que ia ser assim, mas encontrara alguém que se encaixou em sua idéia de felicidade e pela 1º vez na vida Ana se sentia Ana. Não Joana, como queria na 5º série, nem a Zoé dos seus 14 anos.
Ela sente saudades da turma das 17:00 andando de bicicleta na vizinhança, dos super esconderijos ultra-mega-hiper-secretos-que-nunca-iam-ser-descoberto. Sente falta do início da adolescência, toda aquela angústia 'pré-balada'. Sempre sentirá. Mas Ana sabia que nada daquilo se encaixava no seu novo mundo, nessa fase de sua vida, que agora era vivida no quarto laranja do teto verde.
Como eu poderia esquecer, a Ana me ligou hoje e disse que tá muito bem, obrigada! Tá mandando um beijo pra todo mundo e disse que quando puder dá notícias.
Bom, pessoal, por hoje é o que eu tenho a falar. Quem sabe um dia essa que vos fala conte a própria história.
É, Ana, você cresceu, menina!
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Um comentário:
ainda eu concordo com todos aqueles que dizem não saber de nada, mas continuam vivendo e crescendo.
beijo.
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